quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Felicidade protege contra doenças, diz cientista

da France Presse, em Paris

A felicidade protege contra doenças, afirma um estudo de cientistas holandeses. Eles dizem que ser feliz pode assegurar a longevidade.
O professor Ruut Veenhoven, da Universidade Erasmo de Rotterdã, afirma que, para viver melhor, ser feliz é tão eficaz quanto deixar de fumar, já que a felicidade pode ajudar a aumentar entre 7,5 e 10 anos o tempo de vida.
O estudo, realizado a partir de 30 relatórios de diferentes países, se soma a outras pesquisas, especialmente econômicas, que tentam compreender o que nos faz felizes e por que as riquezas materiais não levam à ambicionada felicidade. Cria-se assim um novo campo na pesquisas que alguns economista chamam de "hedônico".
"Isso permite aos economistas pensar no conceito de vida em termos mais complexos. É hora de acabar com a pergunta 'o que você comprou?' e começar a perguntar 'você vive bem?'", explicou Bill McKibben, em um livro publicado em 2007, "Deep Economy: The Wealth of Communities and the Durable Future".
Segundo esta corrente de economistas, a partir de um poder aquisitivo de US$ 10 mil dólares anuais, a contribuição em termos de "quantidade de felicidade" das condições materiais cresce muito menos. A felicidade se nutre então de outras circunstâncias como a amizade, pertencer a uma comunidade, a liberdade, a democracia ou as instituições equitativas e eficazes.
No estudo de Ruut Veenhoven, publicado no "Journal of Happiness Studies", uma revista multidisciplinar que existe desde 2000, o pesquisador pergunta se o bom humor tem um impacto sobre a expectativa de vida.
O resultado tem seus matizes. No geral, a felicidade não retarda a hora da morte nos doentes, mas protege as pessoas que têm boa saúde das doenças. Dessa forma, indiretamente, um estado de ânimo positivo aumenta os anos de vida.
A razão não está clara, mas uma coisa é certa: as pessoas felizes têm tendência a vigiar seu peso e os sintomas das doenças, a fumar menos e beber menos álcool.
Normalmente são pessoas mais dinâmicas, mais abertas ao mundo, confiantes e com mais relações sociais.
"Um estado de tristeza crônica cria uma reação do tipo 'combate ou fuga' ('fight or flight'), e este tipo de reação é conhecido por gerar, a longo prazo, efeitos negativos como pressão arterial alta e baixas defensas imunológicas", explica.
As pesquisas sobre a felicidade são muito reduzidas: existem atualmente muito poucos estudos sobre o impacto do meio profissional, as condições de moradia ou escolaridade.
Também não existe um sistema de aconselhamento ou assistência para conseguir uma vida melhor, como destaca Veenhoven, que conclui: "É uma surpreendente lacuna de mercado, dado o número de pessoas que sentem que poderiam ser mais felizes do que são".


Reprodução Folha Online

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Vacina oral contra a Poliomielite pode ser encontrada em clínicas particulares

Desde o dia 14 de junho até 9 de agosto, acontece a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite com a meta de atingir em cada uma das etapas, em todos os municípios, 95% dos quase 16 milhões de crianças brasileiras com menos de cinco anos. E para atender a demanda das clínicas privadas, a Blausiegel já disponibiliza a Vacina contra a Poliomielite de Vírus Atenuados, Oral (Cepas Sabin) – a Polioral, e já fornece para diversas clínicas em todo o país.

A indústria, que é a distribuidora exclusiva da Novartis Vaccines para o Brasil, acredita que este movimento das clínicas privadas em oferecer a um custo baixo a vacina contra a Poliomielite é positivo, por se tratar de um grande apoio ao Governo para mobilizar a sociedade quanto à importância de continuar vacinando as crianças. Pois, de 2001 para cá, os índices de cobertura vêm caindo e, ano passado, a meta de imunizar 95% dos menores de 5 anos não foi atingida.

Segundo dados da OMS, o panorama atual da doença aponta um total de 1.313 casos em 17 países. Atualmente, ainda há risco de reintrodução do poliovírus selvagem no Brasil devido à importação de casos provenientes de países endêmicos ou pela ocorrência de surtos devido à circulação do poliovírus derivado vacinal (PVDV) em áreas de baixas coberturas vacinais com a vacina oral contra a poliomielite (VOP).

A escolha da vacina oral contra a poliomielite pelo Programa Nacional de Imunização, ao longo dos anos, tomou como base estudos sobre riscos e benefícios, destacando-se o fato da vacina induzir boa imunidade intestinal e humoral. Além disso, é mais simples de administrar, sendo bem aceita pela população, e possibilita a imunização dos contatos das pessoas vacinadas, em razão da disseminação do poliovírus no ambiente, viabilizando a eliminação da doença causada pelo poliovírus selvagem.

por Dani F.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Cresce o número de profissionais com doenças articulares

Em 2006, o Ministério da Previdência Social registrou 26.645 casos de afastamento exclusivamente por patologias ocupacionais como: artrite, artrose, reumatismo

Muitos profissionais brasileiros sofrem com doenças articulares, causando um enorme impacto social e econômico no mercado. Em abril deste ano, as doenças do sistema osteomuscular, que no ano passado representavam 84,77%, tiveram um aumento significativo para 513,3%, segundo a Previdência Social. A artrite reumatóide é uma dessas doenças, sendo caracterizada pela inflamação, deformidade e rigidez das articulações.

“O ideal é descobrir a enfermidade o quanto antes, já que é um processo auto-imune, ou seja, que tem origem em uma disfunção do sistema imunológico do próprio paciente. Em estágios mais avançados, uma pessoa com artrite pode ficar impossibilitada de realizar ações rotineiras como girar uma maçaneta, por exemplo”, explica o médico cardiologista e professor de ortomolecular, Dr. Marcos Natividade.

A artrite reumatóide costuma atingir membros, tais como: mãos, braços, punhos, cotovelos, quadris, joelhos, tornozelos e, pés, dificultando os movimentos do membro lesionado e, em conseqüência, afetando a qualidade de vida dos acometidos. Além disso, alguns fatores podem agravar estes distúrbios, como: falhas ergonométricas de equipamentos, ausência de exercícios laborais, sobrecarga de trabalho e, movimentos repetitivos.

Como tratar
Essa patologia atinge especialmente as mulheres em exercício profissional, na faixa etária dos 35 e 55 anos. Os homens e as crianças também não estão imunes, porém a probabilidade da mulher contrair a doença é 3 a 5 vezes maior. Por isso, o tratamento ortomolecular busca oferecer prevenção e qualidade de vida, visando restabelecer o equilíbrio no organismo através da reposição de nutrientes.

Segundo o Dr. Marcos Natividade, a ortomolecular trabalha para combater a ação dos Radicais Livres que agem na decomposição da Glucosamina e na desintegração do Ácido Hialurônio. “A deficiência da Glucosamina, substância encontrada no organismo e com papel importante no suprimento das células da cartilagem, acelera o processo de Artrose. Por isso, ao sentir qualquer sintoma de dor articular óssea, é importante procurar um especialista depressa. Quanto antes for diagnosticado a patologia, melhor será o resultado.”
É importante ressaltar que o tratamento ortomolecular é personalizado, ou seja, a reposição dos nutrientes será definida de acordo com as necessidades de cada paciente.