Você já passou da adolescência e, de repente, pára em frente ao espelho e a reencontra: a acne voltou! Na adolescência essa dermatose chega a comprometer cerca de 80% dos jovens e na fase adulta a prevalência atinge a faixa de 10% das pessoas, sendo mais freqüente em mulheres. Ok, você foi “premiada” e agora?
“É muito comum pessoas de todas as idades, desde os jovens de 14 ou 15 anos, até adultos de 30, 40, 50 anos, aparecem no consultório se queixando de espinhas. Após os 35 anos, muitos chegam estranhando que a acne apareça tanto tempo depois da adolescência! Pode ser surpreendente, já que as lesões podem surgir em quem jamais teve uma única espinha aos 15! É a Acne Adulta, com lesões inflamadas, com pus, oleosidade, cravos e, que podem deixar cicatrizes”, explica a dermatologista Ligia Kogos.
Na mulher adulta, a acne apresenta normalmente algumas características específicas, como: menor número de lesões, comedões fechados, localização na região do mento e surtos relacionados à pré-menstruação. E isso pode ser resultado do excesso de trabalho das glândulas sebáceas, sensíveis aos hormônios masculinos, que as mulheres também têm em pequena escala. Também é preciso levar em consideração condições agravantes como a presença de ovários policísticos, alimentação muito calórica - rica demais em carboidratos e gorduras, com poucas verduras.
Segundo a dermatologista, as glândulas estimuladas secretam muito sebo que acaba por obstruir e dilatar os poros, formando cravos. “Aí chegam as bactérias e surge a clássica espinha! Que também pode ser causada pelo uso inadequado de cosméticos gordurosos, à base de óleos, lanolinas, que ‘entopem’ os poros.”
Não são somente as pessoas que sentem a pele oleosa que apresentam Acne. Muitas vezes, há sensação de ressecamento, o que leva ao uso de cremes consistentes, que agravam ainda mais o problema.
“Os hidratantes devem ser leves, sem óleo, de preferência à base de vitamina C. Já a maquilagem não é prejudicial, de forma alguma, podendo até ajudar bastante, desde que com produtos oil free, devidamente retirados antes e dormir”, aconselha Ligia Kogos.
Tratamento
Antes de iniciar qualquer tipo de tratamento, é importante se certificar se está usando produtos adequados ao seu tipo de pele e as suas necessidades. E isso inclui:
“É muito comum pessoas de todas as idades, desde os jovens de 14 ou 15 anos, até adultos de 30, 40, 50 anos, aparecem no consultório se queixando de espinhas. Após os 35 anos, muitos chegam estranhando que a acne apareça tanto tempo depois da adolescência! Pode ser surpreendente, já que as lesões podem surgir em quem jamais teve uma única espinha aos 15! É a Acne Adulta, com lesões inflamadas, com pus, oleosidade, cravos e, que podem deixar cicatrizes”, explica a dermatologista Ligia Kogos.Na mulher adulta, a acne apresenta normalmente algumas características específicas, como: menor número de lesões, comedões fechados, localização na região do mento e surtos relacionados à pré-menstruação. E isso pode ser resultado do excesso de trabalho das glândulas sebáceas, sensíveis aos hormônios masculinos, que as mulheres também têm em pequena escala. Também é preciso levar em consideração condições agravantes como a presença de ovários policísticos, alimentação muito calórica - rica demais em carboidratos e gorduras, com poucas verduras.
Segundo a dermatologista, as glândulas estimuladas secretam muito sebo que acaba por obstruir e dilatar os poros, formando cravos. “Aí chegam as bactérias e surge a clássica espinha! Que também pode ser causada pelo uso inadequado de cosméticos gordurosos, à base de óleos, lanolinas, que ‘entopem’ os poros.”
Não são somente as pessoas que sentem a pele oleosa que apresentam Acne. Muitas vezes, há sensação de ressecamento, o que leva ao uso de cremes consistentes, que agravam ainda mais o problema.
“Os hidratantes devem ser leves, sem óleo, de preferência à base de vitamina C. Já a maquilagem não é prejudicial, de forma alguma, podendo até ajudar bastante, desde que com produtos oil free, devidamente retirados antes e dormir”, aconselha Ligia Kogos.
Tratamento
Antes de iniciar qualquer tipo de tratamento, é importante se certificar se está usando produtos adequados ao seu tipo de pele e as suas necessidades. E isso inclui:
Sabonetes à base de sulfacetamida, ácido salicílico, enxofre. “Muitas pessoas enganam-se achando que devem usar sabonetes suaves e hidratantes; pois, em alguns casos, estes produtos podem piorar a situação. Nessa hora, produtos fortes de alto desempenho antiacne são mais recomendáveis”, explica Ligia Kogos.
Loções adstringentes contendo antibióticos.
Cremes e géis oil free com Ácido glicólico e Ácido retinóico.
Antibióticos via oral.
Isotretinoína (Roacutan) via oral. “É muito efetivo”, completa.
Com o avanço da ciência, novas tecnologias surgem como opções para desinflamar rapidamente as lesões vermelhas e marcadas de acne, além disso, novos peelings e preenchimentos cuidam de eventuais cicatrizes.
Por Dani F.
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